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Você está pronto pra desacelerar?

Estamos te perguntando isso, porque nunca pensamos ou nos forçamos a pisar um pouco no freio, mas a questão é que, se formos esperar o momento em que realmente precisamos desacelerar, pode ser um pouco tarde demais e as consequências não serão tão boas assim.

Muito provavelmente você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico. Tudo isso é resultado do ritmo acelerado em que estamos levando a nossa vida, juntamente com o acúmulo de responsabilidades e a alta competitividade no mundo empresarial.

A principal causa da doença é o excesso de trabalho, muita pressão, objetivos inalcançáveis e acúmulo de funções. É mais comum desenvolverem essa síndrome médicos, enfermeiros, policiais, jornalistas e outros profissionais que lidam constantemente com grandes responsabilidades, mas vale ressaltar que estamos todos cada vez mais suscetíveis a passar por isso. Esse é um grande fator de alerta da vida atual e, no ritmo que estamos levando as coisas, é super importante priorizarmos momentos de pausas, descansos, ou seja, desacelerar um pouco em meio ao furacão de todos os dias, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Vale pontuar que, por mais que sejam parecidas, a síndrome de burnout e o estresse são problemas de saúde classificados de forma distinta pela OMS, mesmo tendo seus sintomas bem semelhantes. Justamente por isso é tão importante estarmos atentos aos sinais do nosso corpo e mente, afinal de contas, a prevenção de qualquer um desses fatores é sempre o melhor caminho.


Segundo a OMS, o estresse é uma resposta do nosso corpo às circunstancias da nossa rotina, do dia a dia. Já o burnout é considerado um fenômeno ligado diretamente ao trabalho, uma síndrome resultante de estresse crônico.


Por conta de os sintomas serem bem parecidos, muitas vezes a síndrome não é identificada corretamente, podendo ser até confundida com depressão profunda, que é uma outra condição de saúde, considerada psíquica.

Para deixar mais simples e conseguirmos entender exatamente a diferença entre as duas condições, criamos essa imagem que retrata bem os sintomas de cada uma e o momento crucial em que o estresse pode se transformar em uma síndrome de burnout.

Sabemos que a qualidade de vida é um componente fundamental para encontrar alegria e manter a autoconfiança, então a prevenção do estresse é algo que precisa se tornar fundamental dentro da nossa rotina. Invista em você, na sua saúde física e mental, se coloque como prioridade. Alguns hábitos podem te ajudar a evitar esse estado de esgotamento e um possível burnout:

  • Organize melhor o seu tempo;

  • Desligue-se. Finalize seu dia de trabalho e desconecte-se;

  • Busque ter um sono de qualidade;

  • Treine uma atitude otimista;

  • Priorize momentos de lazer, hobbies, com a família e amigos;

  • Atente-se à sua alimentação e atividade física;

Uma dica bônus? Aprenda a dizer “NÃO”, o não que você diz pro outro pode significar um sim que você diz para você.

Agora você deve estar se perguntando: será que eu estou realmente sobrecarregado?

É um desafio identificar isso na prática, afinal muitos dos sintomas são difíceis de serem notados, principalmente quando somos engolidos pela correria da nossa rotina.

Para facilitar, listamos abaixo algumas situações bem corriqueiras durante momentos de grande exaustão e sobrecarga, tanto mental quanto física. Por isso, reforçamos, fique sempre atento aos seus novos hábitos e costumes, nem sempre a falta de vontade de praticar um exercício é causada pela preguiça. O mau humor as vezes não é falta de sono e a insônia não é o café que você tomou no final do dia!

  • Mau humor e sensibilidade demais;

  • Falta de vontade de interação e manter a vida social;

  • Insônia e problemas gerais com o sono;

  • Planos e lista de afazeres pausados, com muitos itens por fazer, etc;

  • Momentos de muita tristeza e choros sem controle;

  • Sem tempo e ânimo para hobbies e exercícios;

  • Dificuldade para tomar pequenas decisões do dia a dia;

Depois de tudo isso, voltamos a te perguntar: você está pronto pra desacelerar?

Um pouquinho por dia, pode resultar em maior qualidade na sua saúde mental! E, lembre-se, em um mundo tão conectado, é preciso desconectar para se reconectar com você mesmo e com as pessoas ao seu redor.


Invista no que é prioridade!



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